“O filme é um dos maiores espetáculos visuais. Se houvesse justiça na Academia de Hollywood, Mad Max ganhava tudo, mas como não há ficam com os prémios de consolação. ” E mais nada, assim sentenciou o meia dose sobre o cenário mais provável que vai acontecer no dia 28 de fevereiro, na entrega dos Óscars de Hollywood.
É pena porque este filme (o 4º de uma saga iniciada em 1979 com Mel Gibson como protagonista) deu uma reviravolta na história original (Max tem um papel quase secundário face à furiosa Charlize Theron), e na ideia de sequela, que raramente são melhores que o original.
É certo que a história é pobre e violenta (Furiosa tenta proteger as jovens e férteis concubinas de um ditador de uma terra onde não há água e tudo é seco e o Mad Max dá uma ajuda), mas o ritmo, a loucura de movimentos e os pormenores das várias figuras que perseguem Max e Furiosa são impressionantes. A riqueza visual (inesquecível a entrada na tempestade de areia) eleva este filme a tudo o resto que estreou em 2015.