Caminhar junto ao rio Liz

Nos anos que se seguiram à Expo 98, a reabilitação das zonas ribeirinhas aconteceu pelo menos nas cidades capitais de distrito através do Programa Polis.

Leiria não foi exceção: a zona paralela ao rio Liz é hoje uma zona predileta da cidade para atravessar, a correr ou a conversar.

   
 
   

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Avenida Heróis de Angola -23h20

O meia dose não consegue dizer claramente quem serão os heróis de Angola: para uns aqueles que combateram contra o colonialismo, para outros os que foram pelo Império, ou talvez as vítimas que morreram por estas causas. Neste caso o que importa, para aqueles que não conhecem Leiria, é que a Avenida Heróis de Angola é o eixo viário principal da cidade, aquele que vai quase até ao seu coração.

Alheio as polémicas da cobertura desta avenida onde o comércio já foi mais florescente, o meia dose decidiu registar fotograficamente esta zona por onde passam mais pessoas por minuto durante o dia. O relógio marcava 23h20, depois de um concerto de jazz no museu de Leiria, e tudo primava pela ausência de seres humanos.

 


  

EXPOSIÇÃO JORGE DE OLIVEIRA – DE LEIRIA PARA O MUNDO

Apesar de ter ficado algo esquecido com a inauguração do novo Museu de Leiria, o MIMO-Museu da Imagem em Movimento é uma instituição museológica ativa que continua a apresentar interessantes exposições de artistas com ligação a Leiria, para além de outras atividades relacionadas com o cinema e a fotografia.

É o caso da exposição Jorge de Oliveira-de Leiria para o mundo”, que o meia dose foi ver, um conjunto de dezenas obras deste artista que nasceu e estudou em Leiria e que a partir da década de 1950 afirmou-se nas artes atravessando várias correntes artísticas ( do neo realismo ao abstracionismo) sem nunca se colar a etiquetas ou grupo para se afirmar. Passou durante décadas a pender entre o figurativo e o não figurativo arriscando até na criação de vídeos experimentais em 8 mm que podem ser vistos nesta mostra a não perder.


Há música na cidade e na Vila Portela

O Guedes gosta especialmente de passeios e concertos de música ao ar livre, diz que ” ajuda a descontrair o trabalho à volta dos números”. Ora, tendo Leiria uma grande concentração de escolas artísticas por metro quadrado, foi muito natural o nascimento de uma grande festa da música em vários locais de Leiria, sempre no fim de semana perto do dia mundial da música.

E assim vai continuar neste fim de semana, com a música a inundar vários locais e com uma novidade muito especial: a abertura de portas da Vila Portela a esta festa.

Trata se de uma grande oportunidade para conhecer este belo chalet e a bela quinta que o circunda. Espécime raro no centro da cidade, ainda a salvo da especulação imobiliária.

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Antiga companhia leiriense de moagens “vira” urbanização de luxo

O Guedes é favorável a que património degradado seja reconvertido e que traga gente para os centros das cidades. Mas no que toca a edifícios emblema como as antigas moagens de Leiria, o alerta deve ser maior.

Tudo isto porque a obra é da década de 1920, é da autoria de Korrodi, o suíço que deixou vestígios seus em toda a cidade, e porque pela sua imponência e escala é uma marca da cidade.

Independentemente do previsto (casas de luxo, lojas, restauração, garagens), importa que a intervenção exterior seja minimalista, e que o edifício seja parte da cidade e não separado de Leiria.

Será que vai ser?