Absolvição -série norueguesa

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André está cheio de vontade de visitar Suécia, Dinamarca e Noruega desde que começou a seguir as séries nórdicas. Com uma aposta em intrigas bem urdidas e interpretações vivas, estas produções têm contribuído para aumentar o prestígio da credibilidade destes países do norte europeu. Tudo começou com a primeira ministra de Borgen, e continuou sempre em território sueco ou dinamarquês . Desta vez Absolvição chega da Noruega. A vila protagonista e o seu cenário de montanha tem tanto de belo como de claustrofóbico.

Tudo começa quando a única grande empresa da terra entra em falência, quando é comprada por um grupo da Malásia que, por acaso, é presidido por um filho da terra. O problema é que ele saiu de lá há mais de 20 anos depois de ter sido acusado de assassinar a namorada, o que nunca veio a ser provado em tribunal.

Mas, disso importa, já que no julgamento popular, e na presença imponente da mãe da vítima, foi ele o culpado do crime. O mais interessante é que na realidade fica sempre a incerteza sobre se foi ele o culpado ou não, e é sempre ambíguo o papel das inúmeras personagens que participam nesta teia.

AS MEDALHAS PORTUGUESAS E OS JOGOS OLÍMPICOS

Agora que estão finalizados, o André vai ter saudades de assistir a novas provas de desportos que gosta de ver: ginástica, artística, atletismo ou saltos para a água, e que só consegue seguir pela televisão com os jogos olímpicos. Mas, o mercado da televisão assim o obriga, e não tenhamos ilusões daqui até Tóquio 2020 tudo se vai manter. Vão continuar poucos apoios para as preparações olímpicas, exigência de medalhas pelos media, horas infinitas dedicadas ao futebol e, de vez em quando, uma ou outra notícia de outro desporto quando algum português comete a proeza de ser campeão europeu ou do mundo, e receber a merecida condecoração.

Mas há uma coisa que podia ser alterada: a forma dos atletas olímpicos e das estruturas olímpicas portuguesas lidarem com os meios de comunicação social. E aqui temos dois extremos: atletas que afirmam estar confiantes quase até ao fim em como vão fazer grandes resultados e terminam em 22º lugar, como aconteceu na vela, ou outros que confirmam que apenas vão para participar ou para chegar ao fim, como aconteceu no atletismo. Talvez fosse importante que os nossos olímpicos recebessem algumas noções de como comunicar com a imprensa, permitindo assim transmitir expectativas equilibradas de um país que, de facto não apoia convenientemente o desporto de alta competição e que dificilmente poderá atingir melhores resultados.

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Caminhar junto ao rio Liz

Nos anos que se seguiram à Expo 98, a reabilitação das zonas ribeirinhas aconteceu pelo menos nas cidades capitais de distrito através do Programa Polis.

Leiria não foi exceção: a zona paralela ao rio Liz é hoje uma zona predileta da cidade para atravessar, a correr ou a conversar.

   
 
   

Avenida Heróis de Angola -23h20

O meia dose não consegue dizer claramente quem serão os heróis de Angola: para uns aqueles que combateram contra o colonialismo, para outros os que foram pelo Império, ou talvez as vítimas que morreram por estas causas. Neste caso o que importa, para aqueles que não conhecem Leiria, é que a Avenida Heróis de Angola é o eixo viário principal da cidade, aquele que vai quase até ao seu coração.

Alheio as polémicas da cobertura desta avenida onde o comércio já foi mais florescente, o meia dose decidiu registar fotograficamente esta zona por onde passam mais pessoas por minuto durante o dia. O relógio marcava 23h20, depois de um concerto de jazz no museu de Leiria, e tudo primava pela ausência de seres humanos.

 


  

FAMA EM 1980

O André diz que não perde um reality show de talentos, seja sobre a moda, a música ou o entretenimento, diverte-se e passa um bom momento, depois não pensa mais no assunto e já nem se lembra quem ganhou o X Factor em 2013. O que ele não sabia é que esta procura pela fama nas artes (das outras áreas será melhor nem falar já que nada daí resulta de proveitoso), começou em 1980 com o filme “Fame” / “Fama”, realizado por Alan Parker, que daria origem a uma série televisiva homónima de grande sucesso (1982-1987), e a um remake de 2009 de má memória.

Na época como agora, o objetivos dos jovens alunos talentosos da High School for the Performing Arts  era a angariação do sucesso, mas, tal como o filme mostra, de grande trabalho e persistência fosse na música, dança ou arte dramática. Num registo entre a reportagem, ficção e documentário, o filme capta ao longo de vários momentos do curso,  também as dúvidas e os medos próprios de quem vai iniciar-se num trabalho feito de emoções.

 

Passeio por Segovia e Valladolid

O Guedes decidiu passear pelas terras de Castela Leão. Um passeio com uma forte marca da História, já que foi por onde andaram os carismáticos reis católicos e os Felipes e foi assinado o Tratado de Tordesilhas. Uma região com património da humanidade, muitas igrejas de grande escala, uma feliz conjugação entre a cidade e o campo e a cor castanha e tonalidades afins presente em quase todas as ruas.

 


  

A PAIXÃO DE CRISTO NO MUSEU JOSÉ MALHOA

O Guedes foi passear até Caldas da Rainha, aproveitou para descobrir alguns belos cavalos que se espalhavam por todo o Parque D. Carlos a propósito da Feira do Cavalo Lusitano, e depois, a propósito da Noite dos Museus, foi rever a verdadeira jóia do Museu José Malhoa das Caldas da Rainha – a representação da Paixão de Cristo pela genialidade de Bordalo Pinheiro.

Trata-se de um belo conjunto de esculturas que tratam o episódio da Paixão, com drama e expressividade. Se fosse outra a disposição e a iluminação destas inúmeras peças, certamente que, este seria um conjunto escultórico a fazer parte daquele tipo de lista top 10 coisa a visitar pelos turistas que têm descoberto Portugal.